A arma de fogo utilizada pelos menores teria sido carregada com esferas de peças de bicicletas e pólvora retirada de fogos de artifício. O disparo que segundo os menores intencionava assustar a vítima, causou um ferimento no joelho daquela.
No dia 27 de abril de 2016, por volta das 21 horas, a Polícia Militar em Cuparaque foi acionada pela vítima G.J.C. de 50 anos, o qual apresentava uma lesão próxima ao joelho, tendo relatado aos militares que vinha transitando pela Rua Francisco Souza Ramos, em Cuparaque MG, rumo à sua residência, quando ouviu um barulho semelhante a disparo de arma de fogo, momento em que sentiu ter sido atingido na perna. Disse não ter visto pessoas nas proximidades e não fazer ideia de quem teria motivo para tal atitude. Na data do fato não foram levantados indícios suficientes para identificar o autor dos disparos, ora que ninguém na vizinhança teria visto algo que elucidasse o caso.
Os militares daquela cidade encerraram a ocorrência mas permaneceram na busca da autoria. No dia 28, por volta das 19 horas, informações anônimas levaram os militares até a residência de um menor de 14 anos, sendo que esse foi questionado na presença de seus representantes legais.
A entrada na residência foi franqueada pelos responsáveis pelo menor e lá os militares encontraram a arma utilizada pelo menor o qual relatou ter sido auxiliado por um outro menor, este de 15 anos, que estaria com outra arma semelhante.
O Menor relatou que em data anterior estavam passando próximo a um bar quando foram insultados pela vítima do disparo. Que por isso conversaram e resolveram “dar um susto” em G.J.C. em retaliação aos insultos.
Os dois menores, na companhia de seus representantes legis e todo o material apreendido foram apresentados na Delegacia da Polícia Civil para as devidas providências de polícia judiciária.
Fonte: SEÇÃO DE COMUNICAÇÃO ORGANIZACIONAL DO SEXTO BATALHÃO