Um grupo diz que as cavalgadas sujam e deixam a cidade fedorenta, o outro grupo rebate relatando que as motos barulhentas tiram a paz e o sossego da população, ambos relatam o perigo das duas atividades para o mantenense. Deixamos em aberto a sua participação e sua opinião sobre a polêmica.
Um duelo particular entre motoqueiros e cavaleiros cheio de argumentos foram uma das tônicas pelas Redes Sociais nesta segunda feira, (14/09), em Mantena. De um lado uma postagem levantou a bola sobre o assunto das cavalgadas que são realizadas dentro da cidade que dizia: “Amigos hoje a cidade acordou toda cagada, devido a cavalgada que foi realizada ontem varias ruas do centro de Mantena está com muito mal cheiro, muitos lugares ( cidades ) existem leis que obriga o condutor do animal a colher as fezes do seu bichinho acho que seria hora de cobrarmos alguma providência dos cavaleiros que colocam os seus animais nas vias da nossa cidade e deixa para traz as fezes do mesmo…” e logo que entrou em circulação teve apoio “Não tenho nada contra os cavalos ou cavaleiros e amazonas, mas ontem a noite estava extremamente perigoso a rodovia 381, no trecho entre Mantena e Bananal, haviam vários cavaleiros andando em trio, ocupando toda uma faixa da pista, no escuro total, sem nenhuma sinalização, em baixíssima velocidade…. grande risco de acidentes…”.
A polêmica aumentou quando um dos participantes respondeu e de imediato relatando que as motocicletas que fazem trilha trafegam, tanto na via pública quanto nas rodovias e vicinais, sem farol, sem placa identificadora e com as descargas abertas citando ainda o barulho denominado como maldito enfatizando para que o Município resolva os dois problemas: “Vamos aproveitar a resenha dos cavaleiros e fazer um MEA CULPA? O povo da trilha de motos praticam o vosso prestigiado esporte aos fins de semana e feriados (preferencialmente). Ocorre que vossas motocicletas trafegam, tanto na via pública quanto nas rodovias e vicinais, sem farol, sem placa identificadora e com as descargas abertas (penso q propositadamente, para causar … sabe como é né!?!.!?!). A falta do farol é risco iminente (vide lei pertinente em vigência). A falta de placa identificadora dificulta a apuração de responsabilidade em caso de sinistros e excessos. A descarga aberta é um excesso periclitantemente irritante, que tira o sossego tanto de citadinos quanto de campesinos (poluição sonora afrontosa e temerária). Não se olvide excesso de velocidade, direção perigosa, exposição eminente de danos a pedestres, cavaleiros e animais (quer silvestres, quer domésticos), impactos ambientais e outros problemas correlatos e concomitantes (os quais não enumero – por não ser prosélito da atibidade- mas pressinto que existam. Penso que a demonstração de espírito cidadão e ativista demonstrado pelas postagens em ataque denunciativo aos cavaleiros(do qual sou acorde) indica que haverá busca de solução para o problema aqui levantado. Assim sendo, meu nobre , eu conclamo a resolver OS DOIS problemas de uma só empreitada. A população que se sente incomoda tanto com o laser dos cavaleiros, quanto dos motoqueiros, agradecerá vosso empenho. PS: somente vocês motoqueiros, munidos de capacete, não se dão conta da DESGRAÇA que é o BARULHO maldito quando suas motos dão aquela acelerada interminável nas ruas e avenidas da nossa cidade. CARPE DIEM”.
Sem citar nomes o Jornalismo Mantena Online levanta as questões e deixa livre a participação dos leitores e internautas para que deem suas opiniões sobre as duas situações. As autoridades devem proibir as cavalgadas e as motos de trilha de estarem pelas ruas da cidade? Outro internauta entrou e pediu uma solução relatando que “ a justiça seja completa, pois de meias justiças o Brasil está cheio”.