Na representação feita ao TSE, é pedido a aplicação das penalidades de inelegibilidade do apresentador Luciano Huck ou cassação do possível registro de sua candidatura.
Os parlamentares alegam que, durante o programa, houve uma “demonização da atual política, dos políticos que a representam, dos pré-candidatos que ostensivamente já se apresentaram para a sociedade como postulantes ao cargo presidencial e, de forma subliminar, a exaltação da pré-candidatura de Luciano Huck”.
Os petistas ressaltam que boa parte do programa foi destinada a discutir a questão política, colocando Huck como uma figura “capaz de mudar a realidade vigente (…), diferente de tudo e de todos que aí se encontram”. Para os parlamentares, a emissora promove a pré-candidatura do apresentador de forma objetiva e direta, o que causa “interferência antecipada na lisura e na igualdade da disputa presidencial”.
Em novembro, Huck afirmou em um artigo no jornal Folha de S. Paulo que não participaria das eleições de 2018 como candidato à Presidência. No entanto, no último domingo, ele não descartou a possibilidade de se candidatar no futuro.
Durante o programa, Huck e a mulher, a apresentadora Angélica, responderam a perguntas do público e, depois, foram questionados sobre política pelo apresentador Fausto Silva. “Minha missão esse ano é tentar motivar as pessoas a que votem com muita consciência e que a gente traga os amigos que estão a fim para ocupar a política, senão não vai ter solução. Eu nunca, jamais, vou ser o salvador da pátria e o que vai acontecer na minha vida eu também não sei. Eu amo o que eu faço, eu amo estar todo sábado na televisão, eu gosto muito de estar com as pessoas, de contar as histórias. Então, o que o destino e o que Deus espera para mim, vou deixar rolar”, respondeu.