Boletim epidemiológico da Secretaria de Estado e Saúde divulgado nesta quarta-feira confirma mais quatro óbitos no estado. O Hospital Mater Dei confirmou, por meio de boletim médico, o diagnóstico de febre amarela do músico e compositor Flávio Henrique, de 49 anos. Ele segue internado no Centro de Terapia Intensiva (CTI) do hospital, em Belo Horizonte.
Subiu para 15 o número de mortes por febre amarela em Minas Gerais desde julho de 2017, de acordo com o boletim epidemiológico da Secretaria Estadual de Saúde (SES/MG), divulgado no início da tarde desta quarta-feira.
No balanço divulgado na última segunda-feira, o número de mortes ainda estava em 11. Entretanto, nos últimos dois dias, as prefeituras de Belo Horizonte e Nova Lima confirmaram que duas pessoas morreram pela doença, uma em cada município.
No boletim divulgado hoje, a SES confirma, além destes dois óbitos, as mortes de mais dois pacientes em Caeté e Rio Acima.
Em Minas Gerais, conforme o boletim, são 22 casos neste período e apenas 7 pacientes conseguiram se curar da doença. Outras 46 notificações ainda estão sendo investigadas, sendo que destas, oito óbitos. Também neste intervalo, a SES informa que macacos foram encontrados mortos com diagnóstico de febre amarela em 30 cidades do estado. Em outros 44 municípios, as mortes dos primatas ainda estão sob investigação.
O número de óbitos no estado, no entanto, pode aumentar. A morte de um trabalhador rural de Viçosa que estava internado no Hospital Eduardo de Menezes, em Belo Horizonte, está sendo apurada pela Fundação Ezequiel Dias (Funed).
A prefeitura de Viçosa confirmou a morte do homem nesta manhã de quarta-feira. A vítima deu entrada no domingo no Centro de Terapia Intensiva (CTI) do Hospital São Sebastião, ainda em Viçosa, mas o quadro se agravou e ele foi transferido ao Hospital Eduardo Menezes, considerado referência para o tratamento da febre amarela.
Ainda segundo a prefeitura de Viçosa, o homem apresentava dor na barriga, febre, sinais hemorrágicos e disfunção renal, sintomas de febre amarela.
* Sob supervisão da subeditora Jociane Morais