O Plano Nacional de Educação (PNE), sancionado no ano passado (Lei 13.005, de 25 de junho de 2014), prevê metas da educação básica até a pós-graduação para serem atingidas nos próximos dez anos. A lei estipula que os estados e os municípios elaborem os próprios planos para que as metas sejam monitoradas e cumpridas localmente. A reunião acontece nesta próxima sexta feira, (26/06), em Mantena.
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Em Mantena, o Plano Municipal de Educação foi discutido no dia 17 de março de 2015, quando a Secretaria Municipal de Educação realizou a 1ª Conferência Municipal do Plano Decenal de Educação com o tema “A intersetorialidade na construção das políticas de educação em Mantena”, tendo como foco o debate do Plano Municipal 2015/2025. A conferência aconteceu na Câmara Municipal com a participação de professores, gestores da educação, pais, alunos acima de 16 anos, secretários, representantes de conselhos municipais e membros da Comissão de elaboração do Plano Municipal de Educação.
A votação do Plano Municipal de Educação acontece nesta próxima sexta feira, (26/06), na Câmara Municipal de Vereadores, porém, embora o assunto tenha sido discutido em conferência a população cobra um posicionamento em relação ao tema ideologia de gênero que a principio seria previsto no PNE – Plano Nacional da Educação, para que fosse acrescentando nas escolas de todo pais, porém foi sancionado sem a pauta ficando a critério dos Municípios.
A ideologia de gênero afirma que o homem e a mulher não diferem pelo sexo, mas pelo gênero, e que este não possui base biológica, sendo apenas uma construção socialmente imposta ao ser humano, através da família, da educação e da sociedade. Afirma ainda que o gênero, em vez de ser imposto, deveria ser livremente escolhido e facilmente modificado pelo próprio ser humano. Ou seja, que ao contrário do que costumamos pensar, as pessoas não nascem homens ou mulheres, mas são elas próprias condicionadas a identificarem-se como homens, como mulheres, ou como um ou mais dos diversos gêneros que podem ser criados pelo indivíduo ou pela sociedade. Deveria ser considerado normal passar de um gênero a outro e o ser humano deveria ser educado, portanto, para ser capaz de fazê-lo com facilidade, libertando-se da prisão em que o antiquado conceito de sexo o havia colocado.
De acordo com o Vereador Robério do Sindicato que analisou o Plano Municipal de Educação, a palavra gênero aparece em cerca de três a quatro lugares no Plano e que nesta próxima reunião quando os vereadores estarão votando para aprovação do Plano vai propor algumas emendas para aprovação “Sou totalmente contra a ideologia de gênero em nosso Município, até entendo que a discussão faz parte da democracia, mas, que estarei propondo aos nobres colegas vereadores emendas para que seja ensinado o que a bíblia traz. Temos de preservar a família em todo instante e em todas camadas da sociedade”, disse.
Segundo informações extraoficiais o assunto vem saindo da esfera política e social para alcançar níveis “politiqueiros”, pois, mesmo a Casa de vereadores tendo condições de votar as emendas e aprovar o Plano, os vereadores da oposição, mais uma vez, na tentativa de jogar o prefeito contra a opinião pública, não estão dispostos a votar aprovando , mesmo com as emendas, com claros objetivos de tentarem colocar nos ombros do prefeito induzindo ao povo de que a administração não quer a conservação da família, o que não é verdade, pois, o Plano foi amplamente discutido em conferência municipal por membros da sociedade mantenense.