Conforme Ata da Assembleia Geral ordinária confecciona pela ASSOLESTE, o prefeito de Central de Minas e presidente da ASSOLESTE, Genil Mata da Cruz, disse que nesta mesma sexta feira pela manhã convocou o secretário Jupiaci Ramalho para uma reunião e que a principio sua intenção seria apenas levar o nome do secretário para apreciação da Assembleia, entretanto após vários acontecimentos, disse que sua intenção não era mais trabalhar com o mesmo, assim propôs sua saída voluntária, para que não houvesse necessidade de passar pela Assembleia, pagando ao mesmo todos os direitos trabalhistas e sociais, entretanto o secretário executivo recusou a proposta.
Na parte da tarde o Presidente Genil Mata já veio programado, segundo informações o mesmo já mandou trocar as chaves do portão principal e da porta da entrada da sede, apresentou em reunião o currículo da pessoa que pretende colocar como secretária da associação, segundo o mesmo, sem ônus financeiro para ASSOLESTE e contestou algumas realizações de Jupiaci Ramalho “A associação precisa de uma utilidade maior, de ver o retorno pautável para o meu município, todas conquistas apresentadas pelo secretário executivo não foram pleitos diretos da Assoleste e sim de todo estado”, afirmando que para ele precisava haver uma mudança.
O prefeito de São Felix de Minas, Juraci Braz de Souza, afirmou que Jupiaci Ramalho não fez campanha e nem lhe pediu o voto e que o currículo apresentado pelo presidente trata-se de um profissional que qualquer um prefeito poderia contratar e que as mudanças não necessariamente depende do secretário executivo, conforme pediu o presidente.
A prefeita de São João, Aparecidinha, que faz parte da nova diretoria da ASSOLESTE disse que não tem nada contra o secretário executivo, mas, que entendia o presidente, pelo quadro que se apresentou, ela conclui que não há clima atual para que o secretário executivo trabalhe com o presidente.
Já o prefeito de Tumiritinga, Juliano de Souza Vicente, disse que quando foi presidente não conseguiu sintonia de trabalho com o secretário executivo e que a culpa não é do secretário e sim do estatuto que segundo ele precisa ser mudado para dar mais autonomia ao presidente montar sua equipe de trabalho, citando como exemplo o CISDOCE.
O prefeito de Mantena, Dr. Wanderson Coelho, que foi um dos que apoiaram a permanência de Jupiaci Ramalho, frisou que não concorda com a convocação de uma reunião da ASSOLESTE pelo Wahtsaap como aconteceu e que o Presidente precisaria de um motivo pautável para requerer a mudança do secretário e pelo que observa o motivo é pessoal.
Dr. Marcos Vicente Mendes, prefeito de São José de Divino interveio e pediu aos prefeitos para acalmarem os ânimos e relembrando as últimas eleições o prefeito de Mendes Pimentel, Moré, afirmou que já havia uma conversa (acordo) para eleição de Genil em 2015, deixando os prefeitos complicados com o outro candidato, prefeito Zequinha de Nova Modica.
O prefeito Zequinha, por sua vez disse que não sabia do acordo que havia da candidatura do prefeito Genil, disse que sua candidatura foi lançada pelo prefeito de Mantena, Dr. Wanderson Coelho, e não pelo secretário executivo Jupiaci Ramalho como dizem por ai, reafirmou que o presidente precisaria de um motivo justo para retirar o secretário e que votava pela permanência do mesmo.
O prefeito de Nova Belém, Reinaldo de Souza Mendes, que pediu para sair por ter um compromisso já agendando em seu Município, questionado pelo prefeito Dr. Marcos qual seria o seu voto já que precisava sair antes da votação, o mesmo disse que seria pela permanência de Jupiaci Ramalho no cargo de secretário executivo.
Para amenizar os ânimos e colocar uma pano na situação que estava se apresentando e que poderia rachar a ASSOLESTE no futuro, o prefeito Helinho de Goiabeira ainda foi além e propôs que a pessoa do currículo apresentada pelo presidente pode vir trabalhar em Mantena pela quantia de R$ 3.800,00 (três mil e oitocentos reais) e que se criasse um novo cargo, mas, que é contra a mudança no estatuto que poderia facilitar uma gestão mal intencionada no futuro. O prefeito Marquinhos de São Geraldo do Baixio gostou da proposta do prefeito Helinho e disse que apoiava a criação de um novo cargo.
Com a palavra franqueada pelo Presidente e ninguém mais se pronunciando a eleição aconteceu com a votação em sigilo e após a apuração e contagem dos votos com seguinte resultado: (06) votos sim e (06) votos , com o empate e conforme o estatuto o Presidente decidiu contra a permanência de Jupiaci Ramalho.
Após o resultado o desfecho foi ainda mais pesado com os prefeitos discutindo a validade ou não da votação com o prefeito de Mantena, Dr. Wanderson se declarando contra, pois o voto do prefeito de Nova Belém, que saiu antes da votação, não foi computado. O Prefeito Helinho de Goiabeira disse que o prefeito Maicon, de Divino das Laranjeiras, não poderia votar porque estava desfiliado e ainda em débitos com a Associação, o prefeito de Divino então comprovou com documentos sua regularidade que foi atestada pelo presidente e encerrada a reunião.
Diante dos fatos a Polícia Militar foi chamada ao recinto para confeccionar um Boletim de Ocorrência visando uma possível decisão através da justiça. Alguns prefeitos não assinaram a ata da assembleia por discordar dos fatos.
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