Não há confirmação da área atingida, Instituto Estadual de Florestas recebeu informações de que incêndio começou de forma criminosa.
Por G1 Vales
Uma força-tarefa foi montada para combater o incêndio que atinge o Parque Estadual de Rio Doce, na região do Vale do Aço. A equipe é formada pelo Instituto Estadual de Florestas, Corpo de Bombeiros, Polícia Militar, brigadistas e voluntários, totalizando 200 envolvidos. Os trabalhos contam ainda com apoio de aeronaves. Ainda não há confirmação sobre o tamanho da área atingida pelo fogo.
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O incêndio começou na sexta-feira (20) em uma propriedade particular em Timóteo (MG). O fogo chegou a ser considerado controlado, mas as condições do tempo e os ventos fortes colaboraram para que os focos se alastrassem em direção ao Parque, em Marliéria (MG). Inicialmente, antes de seguir para a área de proteção ambiental, três hectares foram atingidos pelas chamas, combatidas com enxadas, bombas costais e abafadores.
“Quando a linha do fogo está mais branda, efetuamos o combate direto. Quando não podemos, fazemos o controle, esperamos o fogo abrandar e fazemos o combate direto novamente. É uma constante, perseguimos a linha de fogo e verificamos a melhor hora para a intervenção”, explica o gerente do Parque, Vinícius Moreira.
Vinícius Moreira diz que há informações de que o incêndio começou de forma criminosa. “A gente tem informação da autoria, que foi repassada para a PM, que abriu uma investigação, o caso está sendo tratado em sigilo. Tem mais de uma década que eu trabalho no IEF, é um incêndio de grande proporção, a gente pede que todos reflitam mais sobre ações humanas no que diz respeito a incêndios florestais, é lamentável”, completa.
Centro de comando e operações foi montado em uma escola de Timóteo — Foto: Inter TV / Reprodução
Um centro de comando foi montado em uma escola de Timóteo. O tenente coronel Alexsandro Nunes explica que o local é usado de forma estratégica para a tomada de decisões.
“Para termos controle de material logístico, recursos humanos e até determinar e traçar linhas de ações. É necessário ter esse controle, assim podemos ter mais efetividade nos trabalhos e até mais segurança para quem está trabalho”, explica.