Aguida Almeida, tem 55 anos, disse que nunca usou droga na vida e que estava com depressão e que também possui um quadro de transtorno bipolar. Reclamou por respeito e falta de profissionalismo reafirmando ser uma pessoa doente e não drogada.
Aguida Almeida, filha do saudoso professor e diretor da Escola Estadual, Derly José de Almeida, admitiu que teve uma recaída na saúde e procurou pelo Pronto Atendimento do HPSV , quando um enfermeiro ( que devia está preparado para fazer o diagnostico) preferiu ignora-la e chama-la de drogada “Tenho 55 anos nunca usei droga, tenho depressão e sou bipolar, peço ao Dr. Jânio (Secretário de Saúde) que tome suas providências, vou a Governador Valadares fazer um exame e provar que nunca usei droga mais espero que a secretária faça alguma coisa e ele responda por essa calúnia”.
Diante da situação postada em sua pagina de Face book pelas Redes Sociais, Aguida Almeida abriu o coração e mexeu com as pessoas, paciente com problemas de depressão e transtorno bipolar, como alega, procurou atendimento na saúde pública municipal e foi mal tratada por um enfermeiro que trabalha pela Secretaria de Saúde no Pronto Atendimento do Hospital São Vicente de Paulo.
Quando se fala de depressão o caldo entorna e como diz o ditado, a coisa é mais embaixo. Os especialistas confirmam que dentre muitas sequelas a doença traz enfraquecimento, abatimento, físico ou moral. Perturbação mental caracterizada pela ansiedade e pela melancolia. Estado patológico de sofrimento psíquico assinalado por um abaixamento do sentimento de valor pessoal, por pessimismo e por uma inapetência face à vida.
Do outro lado o transtorno bipolar é uma doença mental que tem polos de humor e uma mudança de estado maníaco e depressivo durando meses, dias ou até mesmos anos. Deve-se procurar ajuda de psicólogo ou psiquiatra.
Diante dos fatos muitos conselhos e palavras foram dirigidas para Aguida Almeida e o acontecimento foi tratado de diversas formas pelas pessoas. Duas delas deixaram claro sobre conhecer ou não a doença e respeitar ( tentando pelo menos entender ) as pessoas que estão passando por estes momentos, sejam estas pessoas amigos, familiares e ou principalmente os profissionais da saúde.
Quando Aguida Almeida relatou da grande tristeza na lembrança da morte da mãe, a amiga Edir Alves, tentando ajuda-la disse que também já ficou triste , relatou que ela mesmo já havia perdido a sua mãe e que também fica triste quando se lembra do fato e aconselhou a Aguida Almeida uma maior intimidade com Deus.
“Duas pessoas podem ficar triste pelo mesmo problema ou pela mesma dor. Acontece que quem fica triste e não traz as sequelas das doenças tem menos dificuldade e melhores condição de saúde para lidar com o seu momento e até mesmo para receber um tratamento. Já quem traz estas doenças e traz suas diversas sequelas tem mais dificuldades para absorver problemas e suportar os momentos da vida, podendo gerar conflitos de situação e grandes dificuldades, tem de ter acompanhamento” disse um médico.
Logo em seguida, Elizabete Mota vem relatando que tanto quanto a depressão quanto o transtorno bipolar precisam de tratamento muito sério “Não é uma coisa simples da pessoa querer ter amor próprio ou amor a Deus. Já tive depressão e sei que não é brincadeira. Precisa de acompanhamento com psicólogo e dependendo também com psiquiatra. Infelizmente muita gente não entende isso e fala asneira. Precisamos de mais respeito pois isso é uma doença, principalmente por parte dos profissionais da área de saúde precisamos de que levem a sério esse problema pois dependendo da gravidade pode gerar outros problemas de saúde ou até mesmo levar a morte”, finalizando.