O vídeo do homem que agrediu a mulher pelas ruas de Mantena viralizou pelas Redes Sociais e causou grande revolta na população de toda região chegando ao ápice (o ponto mais alto da situação) na mesma quinta-feira, (25), quando ocorreu a divulgação com um ataque e uma tentativa de fazer justiça com as próprias mãos o que pode se tornar um crime diante da justiça brasileira, “um erro não justifica o outro”.
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Não podemos fazer justiça com as próprias mãos
Crime de fazer justiça pelas próprias mãos se consuma pela tentativa, diz STJ. O crime do artigo 345 do Código Penal, que tipifica “fazer justiça pelas próprias mãos, para satisfazer pretensão, embora legítima, salvo quando a lei o permite”, não depende do sucesso do agente para que seja consumado.

Um pedido
Embora tenha evidenciado a notícia e mostrado toda situação o Jornalismo Mantena Online vem de público requerer compreensão dos fatos deixando um pedido de que tudo possa ser resolvido sem violência e pelas autoridades constituídas, não podemos igualar nosso nível com um homem que passa por problemas e transtornos mentais, o problema foi apresentado e as autoridades já estão sabendo da periculosidade e estão tomando as providências.

As notícias depois que o vídeo veio à tona e foi apresentado para população não foram nada boas e dão conta de que o homem foi perseguido pelas ruas e acabou ao hospital depois de ser atacado por um cidadão que com certeza deve ter ficado indignado como todos nós, no entanto não podemos perder a razão e tomar atitudes que possam nos prejudicar e nos tornar da mesma forma um criminoso.
Infelizmente o descrédito com o Poder Judiciário no Brasil traz como consequência o aumento no número dos justiceiros. Pois, se o Estado não me oferece justiça, farei com as próprias mãos. Isso é o que toma assento no inconsciente coletivo das pessoas vitimadas pela violência generalizada, porém queremos deixar bem claro que este não é o caminho.
Biblicamente nós não precisamos ser justiceiros nem fazer justiça com as próprias mãos, mas o nosso coração não pode se calar diante de qualquer injustiça. “Bem-aventurados os misericordiosos, porque alcançarão misericórdia”.
Sim, para ser cristã, uma pessoa deve praticar a justiça, comportar-se honrosamente perante Deus e outras pessoas. Uma pessoa justa é civilizada em palavras e ações e reconhece que as diferenças de perspectiva ou de crença não impossibilitam que haja genuína bondade e amizade.
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