Pois, “toda a humanidade é como a relva, e toda a sua glória, como a flor da relva; a relva murcha e cai a sua flor, 1 Pedro 1:24
Nesta sexta feira, (2), Dia dos Finados, o Jornalismo Mantena Online visitou o cemitério do centro e pode sentir os valores sentimentais celebrado neste dia pelos fieis e membros que processam a fé na igreja Católica.
Vejam as fotos e entrevistas exclusivas.
Continua depois da publicidade
Havia dois anos que a Dona Nerli Guimarães não visitava o tumulo dos entes queridos, os pais, irmãos e tios, aproveitou o momento para fazer o resgate, muito emocionada e cheia de saudades não conseguiu completar a entrevista chegando as lágrimas.
Outro momento diferenciado que visualizamos neste dia foi a visita de uma jovem casal evangélico, Raniele Clemente Ferreira e Vinicius Moreira da Silva, que não são católicos e não tem familiares sepultados no cemitério, mas, que em comum acordo resolveram tirar este dia para visitar, segundo eles, um momento de reflexão, ouça o que eles tinham para dizer…
Continuando nossa visita ao cemitério do centro visualizamos momentos de oração, pessoas que no seu silêncio conversavam com Deus em um momento único, pessoal, intransferível, famílias que não tiveram tempo de participar do enterro de familiares porque estavam morando em outro país e vieram amenizar a perda daquele momento, acendendo velas, chorando, orando… preferiram o silêncio e deixamos todo nosso respeito…
Continua depois da publicidade
Nosso próximo encontro foi com uma pessoa muito especial, Dona Teresa Gregório Pereira, amiga de minha mãe Dona Maria Helena (sepultada em Vitória-ES), ela faz este percurso todos os Dia dos Finados há vinte e cinco anos, para ela uma tradição que não vai deixar de fazer até a morte, muito emocionada ela fala de saudades e do conforto de Deus.
Continua depois da publicidade
O mantenense Mauro Lúcio Pereira visitava o tumulo de seus pais, juntamente com sua esposa Neia Pereira foram deixar suas homenagens e orações ao saudoso ex-prefeito de Mantena, Waldir Pereira da Silva e sua esposa Dona Maria Aparecida Pereira, muito emocionados chegaram as lagrimas, eles também não conseguiram terminar a entrevista, momento de muita emoção compartilhados pelo Jornalismo Mantena Online.
Existem pessoas também que aproveitam o Dia dos Finados para trabalhar vendendo flores e velas para as pessoas que por um motivo ou outro chegam desprovidos e não foram devidamente preparado para exercer a fé e não levaram um arranjo para fazer aquela homenagem especial merecida para o ente querido. É o caso de Maria das Neves, que trabalha vendendo flores no dia a dia atendendo na Rua Solto Calazans, nº 137 no Bairro de Vila Nova “É muita emoção, as vezes a gente até chora com os outros aqui junto das pessoas” deixando também sua mensagem especial.
Continua depois da publicidade
A história
Dia dos Fiéis Defuntos, Dia de Finados ou Dia dos Mortos é celebrado pela Igreja Católica no dia 2 de novembro.
Desde o século II, alguns cristãos rezavam pelos falecidos, visitando os túmulos dos mártires para rezar pelos que morreram. No século V, a Igreja dedicava um dia do ano para rezar por todos os mortos, pelos quais ninguém rezava e dos quais ninguém lembrava. Também o abade Odilo de Cluny, em 998, pedia aos monges que orassem pelos mortos. Desde o século XI os Papas Silvestre II (1009), João XVII (1009) e Leão IX (1015) obrigam a comunidade a dedicar um dia aos mortos. No século XIII esse dia anual passa a ser comemorado em 2 de novembro, porque 1 de novembro é a Festa de Todos os Santos. A doutrina católica evoca algumas passagens bíblicas para fundamentar sua posição (cf. Tobias 12,12; Jó 1,18-20; Mt 12,32 e II Macabeus 12,43-46), e se apóia em uma prática de quase dois mil anos.
Vejam as fotos com Exclusividade Mantena Online: