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Delegado de Juiz de Fora é condenado a 50 anos de prisão

Rafael Gomes liderava esquema com policiais, advogados e traficante, segundo a sentença da Justiça, na 1ª instância

Mantena Online por Mantena Online
agosto 24, 2025
em Destaque, Estado, Polícia, Regional, Urgente
Delegado de Juiz de Fora é condenado a 50 anos de prisão

Segundo a sentença, a organização criminosa atuou entre 2018 e 2022 e era liderada por Rafael Gomes em parceria com o narcotraficante Telcio da Silva Clemente crédito: Divulgação / PCMG

O juiz Daniel Réche da Motta, do Fórum de Juiz de Fora, condenou o delegado Rafael Gomes de Oliveira a 50 anos, 6 meses e 8 dias de prisão, no âmbito da Operação Transformers, deflagrada pelo Ministério Público de Minas Gerais (MPMG) para investigar irregularidades na Delegacia de Narcóticos de Juiz de Fora, então comandada pelo policial.

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Segundo a sentença, a organização criminosa atuou entre 2018 e 2022 e era liderada por Rafael Gomes em parceria com o narcotraficante Telcio da Silva Clemente /crédito: Divulgação/ PCMG

Segundo a sentença, a organização criminosa atuou entre 2018 e 2022 e era liderada por Rafael Gomes em parceria com o narcotraficante Telcio da Silva Clemente. O grupo contava ainda com outros policiais civis e advogados, envolvidos em crimes de corrupção ativa e passiva, tráfico de drogas e organização criminosa.

Entre os atos comprovados, está o recebimento de propinas mensais por parte de Rafael Gomes, do inspetor Rogério Marinho Júnior e do investigador Leonardo Gomes Leal. Os valores — uma entrada de R$ 30 mil e parcelas de R$ 15 mil — eram pagos por Telcio Clemente e intermediados pelos advogados Wilber Montezano de Mendonça e Wellington de Oliveira Lima, em troca da blindagem das atividades criminosas.

Outro episódio destacado foi a troca de drogas apreendidas durante operação em março de 2021. Em vez de registrar a apreensão de 17 barras de cocaína de alta pureza, os policiais substituíram o material por 19 barras de crack e uma de cocaína de baixa qualidade, garantindo que Telcio não fosse vinculado ao laboratório desmantelado.

Na decisão, o magistrado destacou as provas reunidas.

“A partir de dados telemáticos extraídos das nuvens do acusado Telcio Clemente e do colíder da organização criminosa, deparou-se com gravações realizadas pelo primeiro em interlocuções mantidas com os acusados Wilber Montezano, Wellington de Oliveira, Rafael Gomes e Rogério Marinho as quais evidenciaram a existência de um ajuste entabulado entre os policiais e o narcotraficante Telcio, a fim de implementar estratagemas que blindassem, na medida do possível, as atividades engendradas pela organização criminosa, sendo tudo intermediado pelos advogados Wilber e Wellington”, escreveu o juiz.

Réche também afirmou que a prática criminosa ficou inequívoca.

“As interlocuções registradas afastam a tese de mera omissão de atos de ofício, uma vez que restou inequivocamente comprovado que os integrantes da Delegacia Antidrogas perpetraram condutas típicas de mercancia ilícita de substâncias entorpecentes. (…) Tal conduta, por conseguinte, caracteriza de forma inequívoca o delito tipificado no art. 33 da Lei nº 11.343/06 (Lei de Drogas)”.

Condenações dos demais envolvidos

Além do delegado Rafael Gomes, também foram condenados:

Rogério Marinho Júnior (inspetor da PC): 37 anos e 7 meses de prisão – braço direito de Rafael, controlava investigações e propinas.

Leonardo Gomes Leal (investigador da PC): 13 anos e 1 mês de prisão – atuava em investigações e ações que garantiam o recebimento de propina.

Wilber Montezano de Mendonça (advogado): 29 anos e 9 meses de prisão – intermediava negociações entre traficantes e policiais.

Wellington de Oliveira Lima (advogado): 12 anos e 3 meses de prisão – responsável por entregar valores da propina.

Telcio da Silva Clemente (narcotraficante): 21 anos e 8 meses de prisão – líder da organização criminosa.

Gustavo de Souza Soares (investigador da PC): 16 anos e 4 meses de prisão – participou da troca de drogas apreendidas.

Thiago Nazário Machado (investigador da PC): 16 anos e 4 meses de prisão – envolvido na substituição dos entorpecentes.

Raphael Pereira Neto Luz (investigador da PC): 16 anos e 4 meses de prisão – também participou da adulteração das apreensões.

Alexandre Soares (investigador aposentado): 4 anos e 6 meses de prisão – solicitou propina aos traficantes.

O processo destacou que as práticas configuram grave desvio de função pública, envolvendo a manipulação de provas, recebimento de vantagens indevidas e favorecimento ao tráfico.

A reportagem não conseguiu contato com as defesas dos condenados até o fechamento deste texto. O espaço segue em aberto.

Fonte: Estado de Minas Online

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