O prefeito João Rufino trouxe o legislativo “literalmente” pelas rédeas durante os três primeiros anos de mandato e agora vem chegando a hora de ver quem vai continuar debaixo do “balaio do executivo”. Será que com a proximidade das eleições municipais estarão mudando posicionamentos na Câmara Municipal.
Por Rogério Augusto
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Para quem acompanhou os três primeiros anos de mandato do Prefeito João Rufino visto pelas lentes do legislativo municipal pode evidenciar que certamente foi, sem sombra de dúvidas, durante toda a história da Terra Boa o prefeito que teve o melhor relacionamento com o legislativo tendo João Rufino participado e “feito” com muita tranquilidade os dois presidentes da Casa, Robério do Sindicato e agora Genivaldo Assis “passando” quase sempre por unanimidade de votos praticamente 100% dos Projetos apresentados sem muito questionamento e sem qualquer dificuldades.
Diante dos fatos evidenciados pela população que praticamente não teve participação nas reuniões da Casa durante todos os três anos, e tendo também conquistado como seus lideres na Casa dois vereadores muito capacitados, Wanderson Branca de Neve e Robério do Sindicato, o executivo “nadou de braçada” e mesmo que outros vereadores tivessem um posicionamento de “oposição” se calaram, ficaram “debaixo do balaio” e se limitaram a esperar o tempo passar até chegar o atual momento político onde se aproximam as eleições.
No legislativo a tensão aumentou quando vereadores como Wanderson Branca de Neve e Sargento Ricardo, tidos como “aliados” foram fritados nas últimas eleições para Presidente da Casa e depois de dois anos não quiseram “ler a mesma cartilha” embora o sistema não permitisse que eles saíssem totalmente da dependência antes conquistada, esfriaram, mas, não esquentaram, ficaram mornos.
Vereadores que apoiaram o prefeito João Rufino como o líder do Prefeito e ex-presidente da Câmara Municipal, Robério do Sindicato e Paulinho Mariano mantiveram seus posicionamentos de apoio irrestrito ao prefeito João Rufino e aparentemente devem permanecer na base do Governo para as próximas eleições, isso se o prefeito João Rufino confirmar sua tentativa de reeleição em Mantena.
O atual Presidente da Casa, Genivaldo Assis se tornou uma “incógnita”, embora não tenha se manifestado parece que deve acompanhar o prefeito, embora aparentemente tenha mudado sua postura crítica nas últimas reuniões do ano.
Os vereadores Gilberto da Aposentadoria e Jonas Emiliano votaram com o prefeito apoiando sistematicamente, o primeiro com problemas de saúde deve se aposentar e não vai concorrer nas próximas eleições, já Jonas Emiliano pode tomar outro posicionamento caso o candidato a prefeito seja o amigo Gentil da Mata, ambos fizeram um mandato seguro e sem maiores desgastes e como vem das ruas “não federam e nem cheiraram” sendo a definição mais exata e segura.
Oposição
Uma oposição que praticamente não bateu de frente e não travou “batalhas” na Câmara Municipal aconteceu desde do início do mandato e que com o tempo teve a proximidade do governo municipal que como uma “galinha com seus pintainhos”, acenava a todo instante convidando para “fumar” o “cachimbo da paz”, dentre eles Irmão João da Assembleia, Marcelinho do Lico e Maria do Moreno, estes vereadores embora tenham sido eleitos ao lado do ex-prefeito Dr. Wanderson Coelho também “deixaram” o executivo governar com “aparente tranquilidade” e do lado de fora, fora das lentes, não se sabe se foram ou não beneficiados durante os três anos de mandato.
Finalizando o vereador representante de Limeira, João Correia, foi de longe o vereador que mais se manifestou contra o sistema e a unanimidade, embora ainda tenha votado projetos e não tivesse “partido para briga” fez do silêncio na Casa seu maior protesto tendo no final do último ano reclamado na Tribuna que tomou “três anos de chicote” do executivo municipal.
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Três anos se passaram e como o Jornalismo Mantena Online acompanhou reunião por reunião neste período, toda população, embora não tenham estado presentes, conforme sempre reclamou o vereador Sargento Ricardo, ouviu as transmissões das reuniões pela rádio e acompanhou pelos informativos e sites locais, e devem também fazer suas análises observando qual será a postura neste último ano de governo, já que parte dos vereadores acordaram quando olharam para trás e puderam ver que suas indicações e projetos praticamente não foram atendidos pelo executivo municipal que “ditou as regras” até o momento agora não dá tempo para mais nada.
Datas
Desde o dia 1º de janeiro de 2020, os eleitores, partidos e candidatos devem estar atentos ao calendário definido pelo TSE (Tribunal Superior Eleitoral) para eleições municipais deste ano, quando serão escolhidos prefeitos, vice-prefeitos e vereadores.
O primeiro turno para escolher prefeitos e vereadores em 5.568 municípios brasileiros ocorrerá no dia 4 de outubro e, em caso de segundo turno, a votação será realizada no dia 25 de outubro, respectivamente, o primeiro e o último domingo do mês, conforme prevê a Constituição Federal.
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Do dia 5 de março ao dia 3 de abril, ocorre o período da chamada janela partidária, quando os vereadores poderão mudar de partido por justa causa, para concorrerem nas eleições majoritária ou proporcional sem perder o mandato.
Já o dia 4 de abril é o fim do prazo para aqueles que desejam concorrer a um cargo eletivo estarem filiados a um partido devidamente registrado no TSE. A data marca seis meses antes do pleito.
Em maio, no dia 7, será fechado o Cadastro Eleitoral. Portanto, todos os eleitores em situação irregular devem comparecer ao cartório eleitoral até o dia 6 de maio a fim de conseguirem votar normalmente em outubro.