Apesar de ser uma aparente solução para o problema, o semáforo pode ter efeito contrário ao esperado, isto é, pode ser também prejudicial. Veja as alternativas com Exclusividade Mantena Online:

A Rua Benedito Valadares faz parte do contexto da BR-381 com a vertente da Av. Getúlio Vargas tornando o local onde ocorreu a pequena colisão uma esquina muito perigosa. Comerciantes pedem a instalação de um semáforo no local alegando que durante o dia existe muito fluxo de veículos, pedestres, bicicletas e outros, porém, um semáforo instalado indevidamente pode ocasionar diversos atrasos, a adesão do semáforo é complexa e existem muitos pontos que devem ser observados.
Na colisão da manhã desta segunda feira, (26/12), não houve vitima, porém vira e mexe outros acidentes já aconteceram no local, preocupados os comerciantes e a população estão solicitando uma solução através de um semáforo, porém, o que pode vim a ser um acerto também pode acarretar problemas em horário que não são de pico se transformando assim uma faca de duas gumes. Diz-se que algo ou atitude é “uma faca de dois gumes” quando pode ter o efeito contrário ao esperado, isto é, pode ter um efeito prejudicial. Uma faca que corta para os dois lados pode ser prática, mas podemos nos confundir e nos cortar.
Os semáforos são dispositivos utilizados com o objetivo de ordenar o tráfego.
Não devem, portanto, serem utilizados quando se é possível resolver o problema de outras formas, pois quando indevidamente utilizados criam situações propícias a acidentes. Assim sendo, é necessário verificar primeiro se o semáforo é realmente necessário para aquele local.
Quando um semáforo é instalado indevidamente ocasiona:
– espera desnecessária, impaciência, custo social
– estímulo ao desrespeito, descrédito do semáforo
– pedestres expostos a avanços imprevisto dos veículos
Ocorre, outrossim, que o semáforo venha a ser necessário apenas nos horários de pico.
Nesse caso, em outros horários teremos “ociosidade do semáforo” , o que faz com que o usuário “fure o sinal” em muitas ocasiões.
Se o ato de “furar o sinal” se tornar constante, acabará virando hábito e esse hábito fará com que o mesmo venha a furar o sinal em locais indevidos, ocasionando os acidentes.
Desta forma, é conveniente, nesses casos, que:
O semáforo seja desligado nos horários não necessários, substituindo-o pelo “Amarelo Piscante”. Se for ligado o Amarelo Piscante, é necessário informar ao usuário qual das duas vias é a preferencial, o que se pode fazer, piscando o amarelo na via preferencial e o vermelho na outra via. É também comum que o semáforo, em determinados locais, não seja necessário à noite. Da mesma forma, é conveniente substituir pelo Amarelo Piscante, a fim de não induzir o usuário ao hábito de “furar o sinal”.
No semáforo intermitente, a frequência de pulsação deverá ser de 50 a 60 por minuto. A transição da operação convencional para a intermitente deve ser iniciada no fim da indicação vermelha para a via principal.
A transição da operação intermitente para a convencional deve ser iniciada no começo da indicação luminosa verde para a via principal. Em qualquer caso, a transição de uma indicação amarela intermitente para uma vermelha fixa ou intermitente, não pode ser feita sem uma indicação amarela fixa de limpeza.