A funerária de Linhares que vai fazer o transporte informou que aguarda somente a chegada de um documento que comprova a liberação.
Por G1 ES
Os corpos dos irmãos Joaquim, de 3 anos, e Kauã, de 6 anos, que morreram em um incêndio dentro de casa, em Linhares, Norte do Espírito Santo, serão levados de volta para o município. A previsão é que o transporte aconteça nesta terça-feira (8).
Foi concluído nesta segunda-feira (7) o laudo do exame de DNA para identificar os corpos dos irmãos. Eles foram colocados à disposição da família para serem liberados no Departamento Médico Legal (DML) de Vitória.
A funerária de Linhares que vai fazer o transporte informou que aguarda somente a chegada de um documento que comprova a liberação.
O incêndio aconteceu na madrugada do dia 21 de abril, no quarto das crianças, na casa da família. O pastor George Alves, pai de Joaquim e padrasto de Kauã, era o único que estava na casa no momento do incêndio e disse ter tentado salvar as crianças. Ele foi preso no dia 28 de abril porque estaria atrapalhando a investigação, segundo a polícia, e cumpre prisão temporária no Centro de Detenção Provisória de Viana II.
Nesta segunda-feira (7), o chefe da Polícia Civil do Espírito Santo, Guilherme Daré, afirmou que está em fase final a perícia do caso. Ele esteve em Linhares, nesta manhã, onde se reuniu com o secretário estadual de Segurança, Nylton Rodrigues, e outros delegados. A reunião durou uma hora.
Habeas Corpus negado
A Defesa do pastor entrou com o pedido de Habeas Corpus no Tribunal de Justiça. A decisão saiu na sexta-feira (4) à noite. O HC foi analisado pelo Desembargador Substituto Júlio César Costa de Oliveira, que negou o pedido de liberdade em favor do pastor.
O incêndio
O incêndio aconteceu no dia 21 de abril na casa da família. O pastor George Alves, pai de Joaquim e padastro de Kauã, foi preso no dia 28 de abril porque estaria atrapalhando a investigação, segundo a polícia, e cumpre prisão temporária no Centro de Detenção Provisória de Viana II.
George era o único que estava na casa no momento do incêndio e disse ter tentado salvar as crianças. A mãe das crianças, Juliana Salles, estava em um congresso com o filho menor do casal.
Várias perícias já foram feitas no local do incêndio. Em uma delas, os peritos usaram luminol, substância utilizada para identificar a presença de sangue. Além disso, o pastor, a esposa e outras testemunhas prestaram depoimento à polícia.