O menino foi transferido para Vitória, onde vai passar por exames no estômago e no esôfago. Ainda não há informações sobre o estado de saúde da criança.
Por Marla Bermudes, TV Gazeta
Uma criança de sete anos passou mal e foi parar na Unidade de Terapia Intensiva (UTI) do Hospital Infantil de Cachoeiro de Itapemirim, no Sul do Espírito Santo, após beber uma vitamina industrializada, na cidade de Castelo, onde mora.
O menino foi transferido para Vitória, onde vai passar por exames no estômago e no esôfago. Ainda não há informações sobre o estado de saúde da criança.
Continua depois da publicidade
A Vigilância Sanitária de Castelo recolheu os lotes dessa vitamina. As amostras serão analisadas e o resultado dos testes sai nesta quarta-feira (26). Já a Vigilância de Cachoeiro disse que uma equipe visitou a cooperativa responsável pela fabricação da vitamina.
Em nota, a cooperativa de laticínios Selita informou que todos os produtos são fabricados por meio de equipamentos de alta tecnologia e com rigoroso controle de qualidade. Também falou que está à disposição para colaborar.
O pai, o auxiliar de produção Ananias Amênico, contou que, na hora do almoço, o filho passou mal.
“Era 12h20 e ele pediu para comprar uma vitamina de frutas, aí comprei. Chegamos em casa, almoçamos e, depois, ele pediu a vitamina de frutas. Quando ele abriu e sugou com o canudinho, começou a queimar a boquinha dele e ele cuspiu tudo fora, mas já tinha queimado muito. Eu entrei em desespero, porque começou a sangrar”, disse.
Nesse momento, Ananias correu com o menino para dentro do banheiro, o colocou inclinado na pia e ele começou a cuspir muito sangue. Por isso, ficou ainda mais desesperado e pediu ajuda aos vizinhos do prédio onde moram.
O menino foi levado para o Hospital Infantil de Cachoeiro e, depois, transferido para Vitória. Segundo o pai, a criança já apresentou algumas reações alérgicas, mas nunca tão grave. “Ele sempre tomava vitamina de frutas e dava uma alergia normal, de ficar com o corpo vermelho, mas, dessa vez, foi grave”, falou.
A empresa fabricante do produto entrou em contato com a família, oferecendo assistência. O pai registrou boletim de ocorrência na delegacia de Castelo.