A 1ª Exposição de Fotografias Memórias e histórias de Cuparaque foi uma realização da Escola Estadual Moacir Albuquerque tendo como convidada a palestrante Sandra Nicoli e na organização Birmânia Prata, Daniela Lugon, Luciano Rodrigues, Marli Abreu e Marli Pessotti.
Muita cultura e muita história foram resgatadas nesta quinta feira, (24/11), na Quadra Poliesportiva José Balbino Sobrinho da Escola Estadual Moacir Albuquerque realizadora da 1ª Exposição de Fotografias “Memórias e Histórias” de Cuparaque.
Como convidada especial a palestrante Sandra Nicoli, Mestre em Gestão integrada do Território –Univale, que abordou o tema com muita desenvoltura mostrando a importância abrangente do assunto conciliando como envolvidas em uma só, Memórias e Histórias, dando como caminho (mostra) de um paralelo cotidiano do encontro do morador com o seu lugar, do homem com a família, uma abrangência valorizada de quem foi que escreveu, viveu e fotografou a sua própria história, valorizando imagens, locais, lugares, encontros, marcas e fatos que fizeram a bela história da cidade.
Pequenos trechos abordados pela Professora Sandra Nicoli como palestrante convidada:
“Na memória estão presentes tempos difíceis, mas que foram compensados com a transformação do espaço em um território apropriado e carregados de significados. O passado e a memória desses atores sociais atualizam e intensificam a consciência de pertencimento, traduzida numa identidade étnica que aflora na história contada e recontada. Portanto, ao comprarem pedaços de terras em lugares inóspitos, buscavam, também, um solo onde também pudessem inscrever sua história e deixar suas marcas”.
“A memória de um povo abre possibilidades para a construção da história de um meio, visando buscar a experiência vivida por cada morador e compartilhando seus saberes em busca de resgatar no meio social o sentimento de pertencimento à cidade, valorização de sua cultura e o reconhecimento de cada indivíduo como autor da história”
Muito feliz com o resultado final, uma das organizadoras do evento, Birmânia Prata, disse que “ao realizar este projeto foi que percebeu a importância de resgatar a cultura local, de modo que as pessoas se percebam como autores de uma historia que continua sendo construída cotidianamente[…]”. Os demais organizadores foram Daniela Lugon, Luciano Rodrigues, Marli Abreu e Marli Pessotti.