Em Minas, 75% das cidades não atingiram meta para imunizar seus habitantes contra a doença. Período de risco se aproxima.
Nesse aspecto destacam-se ainda a Regional de Divinópolis, na Região Centro-Oeste, com 38 municípios que não atingiram a meta, e Montes Claros, na Região Norte, com 37 cidades. A Regional Belo Horizonte também tem número alto de integrantes que não atingiram o objetivo– 32 no total.
Diante do cenário, a SES/MG recomendou que os municípios que ainda não atingiram a meta façam o monitoramento rápido de coberturas vacinais, ampliem o horário de funcionamento das salas de vacina, providenciem a imunização em domicílios, escolas, universidades e locais de trabalho, promovam busca ativa de não vacinados e envolvam a atenção primária nas ações, inclusive com a participação de agentes de saúde.
Desde abril o país adota o esquema vacinal de uma única dose durante toda a vida, seguindo orientação da Organização Mundial da Saúde (OMS). A vacina tem eficácia de 95% a 99%, mas é contraindicada para menores de 6 meses, pessoas com baixa atividade do sistema imunológico e com reação alérgica grave a ovo.
INFECTADOS Minas Gerais não registra um novo caso da doença desde junho deste ano. Segundo a SES, o último paciente que contraiu febre amarela no estado começou a sentir os sintomas em 9 de junho. Desde dezembro de 2016 foram registrados 475 casos da doença, com 162 mortes.
Mesmo assim, o vírus continua circulando no estado. Prova disso são as mortes de primatas pela doença. Desde julho foram registrados casos de óbitos de macacos em 97 municípios mineiros. Desse total, oito foram confirmados com a enfermidade. Ainda estão sendo investigadas ocorrências em 18 cidades. Em outras 30 a causa da morte ainda é indeterminada, pois não houve a coleta de material genético. Em 43 casos foi descartada a morte por febre amarela.