Secretaria de saúde já registrou 486 casos da doença. Belo Horizonte, Ribeirão das Neves e Lagoa Santa entraram em lista de cidades com rumor de morte de macacos.
A Secretaria de Estado de Saúde de Minas Gerais (SES-MG) confirmou nesta quinta-feira (26) 40 mortes por febre amarela. Outros 57 óbitos ainda estão sob investigação, conforme a SES.
A secretaria já registrou 486 casos suspeitos da doença, desses, 84 foram confirmados e 19 descartados, os demais seguem em investigação. O governo do estado já considera este o pior surto da doença já registrado em Minas Gerais.
De acordo com a SES, os casos confirmados já passaram por exame laboratorial detectável para febre amarela; exame laboratorial não detectável para dengue; histórico vacinal (não vacinado/vacinação ignorada); sinais e sintomas compatíveis com a definição de caso; e exames complementares que caracterizam disfunção renal/hepática.
Ainda segundo a secretaria, as mortes confirmadas estão relacionadas às cidades dos vales do Rio Doce e do Mucuri: Ladainha (10), Ipanema (4), Teófilo Otoni (5), Itambacuri (3), Piedade de Caratinga (2), Malacacheta (2), Imbé de Minas (2), São Sebastião do Maranhão (2), Poté (2), Conceição de Ipanema (1), Setubinha (1), José Raydan (2), Ubaporanga (1), Novo Cruzeiro (1).
Outras duas mortes tem relação com os municípios de Januária, no Norte do estado, e Definópolis, no Sul. A SES ainda investiga os locais de contágio nos dois casos. No óbito relacionado a Januária, a vítima morreu em Brasília, conforme a secretaria.
Existe também um óbito confirmado de uma pessoa que contraiu a doença em Minas Gerais, na Regional de Teófilo Otoni, e morreu em São Paulo. A secretaria afirma que a morte está entre as 40 confirmações.
Rumor de morte de macaco em BH e Região
A Secretaria de Saúde afirmou no boletim desta quinta-feira que Belo Horizonte; Ribeirão das Neves e Lagoa Santa, na Região Metropolitana, entraram na lista de cidades com rumores de epizootia – morte de macacos.
No caso de Ribeirão das Neves, a SES disse que já planeja a intensificação da vacinação na cidade. Isto ainda não ocorre em Belo Horizonte, Lagoa Santa, conforme a secretaria.