A onda de calor é promovida pelas condições de tempo predominantemente seco, com aumento da insolação, e favorecida pela subsidência atmosférica – quando a pressão atmosférica entre os níveis médios e a superfície aumenta, inibindo o desenvolvimento de nebulosidade, aumentando, também, a temperatura da massa de ar.
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A configuração de um bloqueio atmosférico relacionado a este padrão de subsidência com o escoamento dos ventos em níveis superiores da atmosfera garante a persistência da onda de calor.
É possível ver a intensificação do bloqueio atmosférico que ocorre entre quinta-feira e o fim de semana, com o amplo domínio de um centro de alta pressão atmosférica, que impedirá o avanço das frentes frias, além de promover o aquecimento e a diminuição da umidade do ar.
Apesar da prevalência de tempo seco em algumas áreas, dentro da onda de calor, podem ocorrer chuvas intensas localizadas. Vale ressaltar que os índices de calor se tornam mais críticos sob condições de umidade elevada, pois o organismo humano tem mais dificuldade de regular sua temperatura em situação persistente de calor úmido.
Dados do INMET – Órgão do Ministério da Agricultura e Pecuária (MAPA) e representa o Brasil junto à Organização Meteorológica Mundial (OMM) desde 1950.
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